terça-feira, 19 de agosto de 2008

Malucos do mundo, uni-vos para revolucionar esse mundo bom.




Adoro gente maluca. Vivo bem entre elas e apesar de acreditar piamente que não faço parte deste grupo, gosto de uma boa conversa com gente maluca.
Adoro os malucos beleza de coração e canção, os malucos que não fazem questão dos outros e que vivem o próprio mundinho sem prejudicar ninguém. Os malucos que são malucos de finais de semana, na chegada do topo mais alto, os malucos hipocondríacos. Os malucos que são engraçados por natureza, que riem de si mesmo, os malucos que não encanam com você, com nada. Gosto e gosto mesmo dessa gente...os malucos sussus.
Mas por favor, os malucos dramas e os malucos nóias mantenham-se longe de mim. Sabe o que é: é que eu tenho meus problemas também e me faz mal ficar ouvindo o rancor de vocês e tentar entender porque vocês sofrem tanto com a vida e com o mundo. Sofrem com o mundo de vocês, porque se parassem um pouquinho pra ver o mundo lá fora, vão ver que ele sofre muito mais que suas almas. O mundo real arde de fome e guerra, de destruição da natureza e um monte de coisas ruins que a gente sabe que existe.
Dessa forma, com tudo que acontece por aí, prefiro me relacionar com as pessoas pra cima, pra frente, os malucos que acreditam num mundo melhor, que acreditam que podem mudar o mundo soltando bolinhas de sabão para as crianças correrem atrás, os malucos que acreditam nas pessoas.
E se você acha que isso é pra você, é melhor voltar a ser um maluco beleza. Antes de se amargurar de vez com sua própria perseguição.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Misérias do sei que nada sei


Nem tudo que sei divido com as pessoas. Talvez seja puro egoísmo, mas
aprendi com uma tia minha, que um dia disse:

- Vc acha que Albert Einstein falou tudo o que sabia quando era professor? Lógico que não! Que se não ele nunca viraria Einstein.

Desde então isso me encucou. E nem sempre o que sei, e o pouco que sei, divido com alguém. Não que eu tenha a pretensão de um dia ser alguém fudida, mas tem coisas que formam a minha alma e personalidade, e esconder um pouco desse mistério é bom para mim, eu gosto. Tenho meus segredos intelectuais. Fantasias culturais que só divido comigo mesma e com algumas pessoas em quem confio.

Mundano



sweet*lemon says: (19:05:02)
eu sou nóia mesmo. pq esse mundo não me engana.

Sandra says: (19:05:32)
e eu acabei de soltar um peido aqui pq eu acho que engano todo mundo

Sandra says: (19:05:41)
vou falar que vem da rua esse cheiro

sweet*lemon says: (19:05:48)
Kkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Conspiração

Esses dias fui procurar a Pati e encontrei Vieira. Menina nova, destemida, mas com uma sabedoria de deixar qualquer balzaquiana se sentir inválida.
Vieira sabe olhar para o mundo, tem olhar para desvendar algo que nunca pensei. Vieira anda de ônibus em Recife e de bicicleta em São Paulo. Pensa que não pertence a lugar nenhum e compara seu amor com o de um pingüim, mas sem a teoria do ornitorrinco da Marininha.
Vieira não deve ter marido ou cachorro. Tem amor forte e algumas dúvidas sobre a vida, assim como eu.

http://vieirando.blogspot.com

De qualquer forma, vou continuar procurando minha Pati.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Só pra deixar claro

A maturidade deixa um monte de Marias, Anas e Joãos, comuns demais com a realidade.

Como saúde é ter sanidade, gosto de ver as críticas aparecerem no meio do caminho.

O “sabe tudo” foi como um juramento de Machado de Assis, que vc jura amor profundo porque é isto mesmo o que sentiu.

Falei.

Precoces

Voltei a falar com você. Penso que talvez, só exista eu e você, Paula. Isso é bom. E depois desse tempo, pessoas especiais, em forma de livro, apareceram. Ouvi Gregório de Mattos, Machado de Assis e Carlos Drumonnd de Andrade.

Ainda passou David Lynch, Dalai Lama, Leila Diniz e até um criativo comparando o esplendor de Jesus Cristo à criatividade. Deixa pra lá.

Só venho aqui para escrever algo que achei interessante e algo pelo qual não me comparo.

Precoce. No bom sentido.

Leila Diniz tinha 15 anos quando dava aulas e era dona do próprio nariz. Lhamo Thondup, aos 28 anos, foi dito Dalai Lama. Tá certo, tem o menino de 15 anos desaparecido, mas Dalai foi e é Dalai.

Daí pra frente vem Elis, Jimmy, Morrison, Cássia, Che...

Todos precoces. Jovens que deveríamos ouvi-los, lê-los, e quem sabe, viver mais próximos deles, se tiver oportunidade.