domingo, 31 de janeiro de 2010

Você vai do que?

Visão de Zermatt, da majestosa Matterhorn.



Oi nega!

O pai estava aqui e tentou escrever um mail completo, mas acabou apertando alguma tecla e enviou metade do texto pra vc.

Perguntou pq não nos veríamos em Veneza, que é mais perto de vcs, ou em Zermatt.

Fico com receio de nos vermos em Roma muito rápido, pq vamos fazer aquela batelada de museus. Me preocupa de não quererem nos acompanhar nessa maratona de arte (fiz o curso de história da arte só para isso). De qq forma, a nossa noite será regada a vinho e pães.

Me fale o que vcs preferem e fechamos.


Bjinhos

p

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A evolução da corrupção

Mandato de despejo aos mandarins do mundo

"Fora tu,

reles

esnobe

plebeu

E fora tu, imperialista das sucatas

Charlatão da sinceridade

e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro

Ultimatum a todos eles

E a todos que sejam como eles

Todos!

Monte de tijolos com pretensões a casa

Inútil luxo, megalomania triunfante

E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral

Que nem te queria descobrir

Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular

Que confundis tudo

Vós, anarquistas deveras sinceros

Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores

Para quererem deixar de trabalhar

Sim, todos vós que representais o mundo

Homens altos

Passai por baixo do meu desprezo

Passai aristocratas de tanga de ouro

Passai Frouxos

Passai radicais do pouco

Quem acredita neles?

Mandem tudo isso para casa

Descascar batatas simbólicas

Fechem-me tudo isso a chave

E deitem a chave fora

Sufoco de ter só isso a minha volta

Deixem-me respirar

Abram todas as janelas

Abram mais janelas

Do que todas as janelas que há no mundo

Nenhuma idéia grande

Nenhuma corrente política

Que soe a uma idéia grão

E o mundo quer a inteligência nova

A sensibilidade nova

O mundo tem sede de que se crie

Porque aí está apodrecer a vida

Quando muito é estrume para o futuro

O que aí está não pode durar

Porque não é nada

Eu da raça dos navegadores

Afirmo que não pode durar

Eu da raça dos descobridores

Desprezo o que seja menos

Que descobrir um novo mundo

Proclamo isso bem alto

Braços erguidos

Fitando o Atlântico

E saudando abstractamente o infinito."

Álvaro de Campos, em 1917



Click na figura

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Descobriram a Pós- Mulher


O termo pode ser novo, mas a atitude tem lá seus anos de uma adolescente. Ao olhar para a nossa geração, falo nossa porque os 5 anos que podemos ter de diferença não interferem no diagnóstico, observo que já passamos da fase feminista, de querer provar que somos tão boas quanto os homens, que podemos ganhar igual, ter direitos iguais, de poder jogar futebol e dar uma coçadinha lá em baixo quando a maldita calcinha de renda resolve chamar sua atenção. Não, meninas, já passamos dessa fase. Repare.

Hoje, não precisamos provar nada à ninguém. Temos um firme propósito criado por nós mesmas, amigas que nos entendem, trabalho que nos sustentam e o mais importante dessa cadeia evolutiva: homens que nos levam para jantar, pagam a conta e ajudam em casa.

Pronto, isso sim é a pós-mulher. É só ir diante do espelho e olhar dentro de si. Claro que não podemos esquecer de nossos companheiros, esses estão na mais alta revolução num papel que começa a ser criado diante da sociedade influenciada por nós. Em resumo, os bichinhos devem estar mais perdidos que Roman Polanski.

Diante dessa constatação, em que sempre me intitulei em pós-mulher para o meu marido, para deixar claro a ele que trabalho pacas sim, sou independente em todos os sentidos, a qualquer momento posso pegar um ônibus e cair no meio da Chapada Diamantina. mas que preciso dele para me orientar, para ajudar a pagar as contas e ter um coração e um corpo só meu.

Na pesquisa da CUBOCC, encomendada pela AXE para entender as novas brasileiras, pude perceber claramente: meninas, descobriram a nossa face que há tempos mostramos sem vergonha para todos. E por favor, que não confundam esse comportamento com mulheres masculinizadas. Temos, sim, muito das sereias.

Mais no: http://skullnu.blogspot.com/2010/01/de-mulher-para-mulheris-retrato-de-uma.html

Ou veja esse pequeno trecho: "Para começar precisamos esclarecer uma coisa: há uma tendência comportamental que gere o comportamento do padrão mudança de ideias e escolhas. Seu nome é MulhÉris em Transição, pois descobrimos que esse comportamento emergente atinge com mais profundidade as mulheres. Estímulos externos de mídia, padrões de consumo, expectativas e uma situação de comportamento social em transição (dos padrões tradicionais para os modernos, estes ainda em negociação) explicam a força com que atinge esse público.

O que significa Éris nessa história? Éris é uma deusa mitológica da Discórdia, da Duvida, da Incerteza posta como provação. O que poderia ter um significado ruim, mal atribuído não é o que se passa nos tempos contemporâneos: a discórdia é justamente o poder da dúvida, da crítica, da possibilidade de se refletir e mudar seus caminhos de acordo com expectativas e interesses que essas mulheres enfrentam no dia-a-dia. Isso as marca de fato! A mulher contemporânea, que vive sob o signo de Éris é uma mulher que muda e desconfia, transita e escolhe, questiona o tradicional mas deseja manter as coisas que lhe faz bem, dá boas vindas ao moderno mas desconfia do que não parece bom para ela."

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010





Deus está querendo dizer alguma coisa, talvez para minha vida ter uma outra levada. Já faz uma semana que aonde eu vou toca reggae. Fui ao supermercado e estava tocando Gilberto Gil kaya n', liguei o som do carro e lá estava: beija flor que trouxe meu amor....Cheguei na agência e redemption song. Fico bem ligada nesses sinais da vida e já vou providenciar um fim de semana bem deitada na grama, de papo pro ar e olhinhos bem fechados, para sonhar bem alto.