quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Descobriram a Pós- Mulher


O termo pode ser novo, mas a atitude tem lá seus anos de uma adolescente. Ao olhar para a nossa geração, falo nossa porque os 5 anos que podemos ter de diferença não interferem no diagnóstico, observo que já passamos da fase feminista, de querer provar que somos tão boas quanto os homens, que podemos ganhar igual, ter direitos iguais, de poder jogar futebol e dar uma coçadinha lá em baixo quando a maldita calcinha de renda resolve chamar sua atenção. Não, meninas, já passamos dessa fase. Repare.

Hoje, não precisamos provar nada à ninguém. Temos um firme propósito criado por nós mesmas, amigas que nos entendem, trabalho que nos sustentam e o mais importante dessa cadeia evolutiva: homens que nos levam para jantar, pagam a conta e ajudam em casa.

Pronto, isso sim é a pós-mulher. É só ir diante do espelho e olhar dentro de si. Claro que não podemos esquecer de nossos companheiros, esses estão na mais alta revolução num papel que começa a ser criado diante da sociedade influenciada por nós. Em resumo, os bichinhos devem estar mais perdidos que Roman Polanski.

Diante dessa constatação, em que sempre me intitulei em pós-mulher para o meu marido, para deixar claro a ele que trabalho pacas sim, sou independente em todos os sentidos, a qualquer momento posso pegar um ônibus e cair no meio da Chapada Diamantina. mas que preciso dele para me orientar, para ajudar a pagar as contas e ter um coração e um corpo só meu.

Na pesquisa da CUBOCC, encomendada pela AXE para entender as novas brasileiras, pude perceber claramente: meninas, descobriram a nossa face que há tempos mostramos sem vergonha para todos. E por favor, que não confundam esse comportamento com mulheres masculinizadas. Temos, sim, muito das sereias.

Mais no: http://skullnu.blogspot.com/2010/01/de-mulher-para-mulheris-retrato-de-uma.html

Ou veja esse pequeno trecho: "Para começar precisamos esclarecer uma coisa: há uma tendência comportamental que gere o comportamento do padrão mudança de ideias e escolhas. Seu nome é MulhÉris em Transição, pois descobrimos que esse comportamento emergente atinge com mais profundidade as mulheres. Estímulos externos de mídia, padrões de consumo, expectativas e uma situação de comportamento social em transição (dos padrões tradicionais para os modernos, estes ainda em negociação) explicam a força com que atinge esse público.

O que significa Éris nessa história? Éris é uma deusa mitológica da Discórdia, da Duvida, da Incerteza posta como provação. O que poderia ter um significado ruim, mal atribuído não é o que se passa nos tempos contemporâneos: a discórdia é justamente o poder da dúvida, da crítica, da possibilidade de se refletir e mudar seus caminhos de acordo com expectativas e interesses que essas mulheres enfrentam no dia-a-dia. Isso as marca de fato! A mulher contemporânea, que vive sob o signo de Éris é uma mulher que muda e desconfia, transita e escolhe, questiona o tradicional mas deseja manter as coisas que lhe faz bem, dá boas vindas ao moderno mas desconfia do que não parece bom para ela."

2 comentários:

Suspenso disse...

Caramba, Paulinha, como você escreve bem!!! Que orguuuuulho!!!
Beijos!
Pat

Paula Abreu disse...

Pati! Que exagero, orgulho tenho de ti. Libera logo esses blogs para os normais :B Bjinhos