sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Lis, por Juão França
Nasceu a flor. Da Paula, do Marcelo,
do mundo.
O mundo tá mais bonito.
Viva a Lis!
Bjs. do Juão
Nós, a espera de Lis
Nos 10 dias que antecederam o parto, Summer foi cúmplice de toda preguiça, ansiedade e mudanças que meu corpo sentia com a chegada da Lis.
Logo que acordava e iniciava os exercícios de yoga , Summer também se espreguiçava parecendo querer acompanhar toda aquela ginástica. E quando chegava o momento da meditação, voltava a dormir e seu ronco se confundia com a minha respiração longa e pausada.
Summer teve a calma de um guru ao meu lado. Parecia que entendia o porque eu não aguentava mais levá-la para passear e agachar para brincar.
Summer esperou junto comigo a Lis e agora estou ansiosa para ver o encontro das duas.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Dona Bonita, por Rita Apoena
http://jornaldaspequenascoisas.wordpress.com/2010/10/27/dona-bonita/
"Dona Bonita: Sabia que ia nascer só uma vez, viu. Digo: vou nascer bonita primeiro porque pode da segunda vez eu errar, né? Então, vou aproveitar…
Ninha: “… vou caprichar agora…”
Mima: “… vou fazer bem feitinho.”
Dona Bonita: É lógico!
Ninha: “… para não ter erro!”
Dona Bonita: É, cada diabo que pula o que é seu, né?"
Por Rita Apoena
http://jornaldaspequenascoisas.wordpress.com/
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Coices
"Descobrimos, pela dor e pelo amor, com quem podemos contar de verdade e quem não é merecedor de nossa ternura".
Ana Maria Rossi, psicóloga
sábado, 16 de outubro de 2010
Como será?
Filha,
não sei como vai ser nosso futuro. A ideia é voltar ao trabalho quando você tiver 5 meses. Não sei o quanto pequenininha você vai estar. Sei que vai ser necessário uma coragem infinita. Mas lendo um blog, a gente vê que nessa vida tudo se ajeita quando os filhos aparecem.
"Quando desanimo lembro dela
Minha primagêmea escreveu há quase dois anos:
21 de maio de 2008
Escolhi
Hoje eu estou cheia de trabalho e li um texto e quero muito escrever sobre a minha escolha titubeante de não voltar a trabalhar fora de casa, depois do nascimento do Pedro.Quando engravidei do João, trabalhava na Lê Lis, trabalhava muito, em pé, ganhava bem. Mudei de trabalho, fui para um escritório de advocacia bacana, conquistei uma posição profissional confortável e deixava o João às 07:00 e o reencontrava ás 20:00 h. Trabalhava muito, adorava. Ganhava médio.Durante todo esse tempo em construção, a casa estava acontecendo, milhares de contas e faturas e carnês pra pagar. Tudo em dia ou quase em dia.Engravidei do Pepê, trabalhei a gravidez toda, trabalhei muito. A casa acontecendo, o João crescendo. Estava feliz no trabalho.Quando o Pedro nasceu, decidi não voltar para o escritório. Decidi trabalhar em casa. Comecei, muitas vezes o trabalho não acontecia e agora um ano depois o trabalho existe, mas não é equivalente ao dinheiro.Estou devendo várias das tais faturas e carnês, estou economizando muito e estou feliz como nunca. Eu levo o João na escola todos os dias, eu volto e tomo café da manha e sol com o Pedro. Eu brinco com ele nos intervalos do trabalho, quando preciso descansar e tomar um café.Eu acompanho daqui do escritório (na garagem da minha casa) os chorinhos e chorões e subo quando sinto que ele precisa de um colinho de mãe.Busco o João na escola todos os dias. Almoçamos juntos. Fazemos lição de casa enquanto trabalho e, depois da lição, frequentemente ele me interrompe para perguntar. Mãe deixa eu fazer isso? Mãe posso comer aquilo ? Mãe machuquei...Engravidei novamente.E essa gravidez me deixou mais feliz e tranqüila que as outras duas, porque eu estou vivendo meus filhos.Participo de cada descoberta, cada dúvida, cada “arte”, sou responsável por cada curativo. Trabalho muito e exaustivamente. Vou ao Fórum, ao banco, ao cartório, estudo, escrevo, pergunto, busco clientes e aceito todos que batem á minha porta, estou disponível ao trabalho como jamais estive. Sei que o dinheiro vai chegar e quando desanimo vem a fé, baseada no prazer que estou experimentando por dividir os dias com meus filhos, meus grandes parceiros.
E então tenho a certeza de que TUDO vai dar certo."
http://primagemea.blogspot.com
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Ideia de Clarice, lembrete meu
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Hoje, me deu bode de estar vivendo uma grande ilusão.
Dona Ivone Lara, compositora de http://www.youtube.com/watch?v=qOIYJeuT7fg&feature=player_embedded#!
Queridos,
Não se importem tanto comigo, sou mais as praias da Bahia que qualquer outra das Américas.
Sou mais, passar pelas estradas a viver em um castelo. Passar devagar pelo caminho, com leves trancos, para dar tempo de todas as paisagens. Passar de baixinho, para acompanhar o mesmo trajeto de onde vim, perto do chão, de onde não quero tirar os meus pés.
Desculpem, queridos, mas nasci para ser livre. Sem me deslumbrar. A realidade para mim tem mais valor que qualquer momento vivido com uma bela e grande ilusão.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Assim seja
Quando eu for mãezinha, do tipo mãe menininha, quero força de leão, peitos cheios de leite e um coração que saiba guiar um ser para viver o mundo.
Meu filho, ou minha filha, vai rezar sempre que eu me lembrar. Gostaria que isso acontecesse todos os dias, mas não sou de fazer promessas incertas. Quando ele estiver mais crescidinho, e acostumado com essa rotina, vai pedir isso quando eu esquecer.
Vou ensinar muitas coisas e uma delas é não ter uma religião e sim ter fé.
Vamos rezar Ave Maria, Pai Nosso, a oração dos anjos e santos que a Maduhúda citava todas as noites que estava em Brasília, vou contar a história de Sidarta e falar dos preceitos budistas, que são esses:
Primeiro Preceito: OBSERVO O PRECEITO DE ABSTER-ME DE DESTRUIR OS SERES VIVOS.
Significa honrar toda a vida, não agir por conta do ódio ou da aversão de tal modo que cause mal a qualquer criatura viva. A idéia é trabalhar para desenvolver uma reverência e amor pela vida em todas as suas formas. Ciente do sofrimento causado pela destruição da vida, comprometo-me cultivar a compaixão e aprender meios de proteger a vida das pessoas, dos animais e das plantas. Estou determinado a não matar e a não deixar outros matar como também não desculpar qualquer ato de morte no mundo, em meu pensamento e no meu modo de vida.
Segundo Preceito: OBSERVO O PRECEITO DE ABSTER-ME DE TOMAR O QUE NÃO ME FOR DADO.
Significa que não devemos tirar o que é dos outros. Precisamos abandonar a avidez e não pegar demais.
Ciente do sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, comprometo-me cultivar a bondade amorosa e aprender meios de trabalhar para o bem estar das pessoas, animais e plantas. Comprometo-me a praticar a generosidade dividindo meu tempo, energia e recursos materiais com aqueles que estão necessitando.
Estou determinado a não roubar e não possuir o que pertença a pessoa.
Terceiro Preceito: OBSERVO O PRECEITO DE ABSTER-ME DE MÁ CONDUTA SEXUAL.
Ciente do sofrimento causado pela má conduta sexual, comprometo-me cultivar a responsabilidade e aprender meios para proteger a segurança e a integridade dos indivíduos, casais, famílias e da sociedade. A fim de preservar a minha felicidade e a dos outros estou determinado a respeitar meus compromissos e os dos outros.
Quarto Preceito: OBSERVO O PRECEITO DE ABSTER-ME DA PALAVRA FALSA.
Ciente do sofrimento causado pela fala irrefletida e também pela inabilidade em ouvir as pessoas, dedico-me a cultivar a palavra amorosa, gentil e verdadeira. Dedico-me também a escutar as pessoas com o propósito de trazer alegria e felicidade a elas e aliviar seus sofrimentos. Prometo aprender a falar a verdade, usando palavras que inspirem confiança, alegria e esperança. Evitarei proferir palavras que possam causar divisão ou discórdia numa família ou numa comunidade. Não medirei esforços para reconciliar e resolver conflitos.
Quinto Preceito: OBSERVO O PRECEITO DE ABSTER-ME DE TOMAR BEBIDAS ALCOÓLICAS QUE PERTURBAM A MENTE.
Significa que devemos evitar usar tóxicos à ponto de tornar nossa mente turva e devemos devotar nossas vidas para desenvolver a clareza e a vigilância. Temos apenas uma mente, portanto devemos cuidar bem dela. Existe milhares de alcoólatras e de pessoas que abusam das drogas. Sua inconsciência e o uso das drogas causam-lhes muita dor, assim como às suas famílias e a todos com quem mantém contato. Viver conscientemente não é fácil - significa que muitas vezes teremos que enfrentar medos e dores que desafiam nosso coração.
O quinto preceito e o terceiro estão interligados. Ambos tratam de comportamentos destrutivos e desestabilizadores. Estes preceitos são remédios certos para curar-nos. Precisamos apenas nos observar e também a aqueles próximos a nós para vermos a verdade. Nossa estabilidade, da nossa família e da sociedade não pode ser obtida sem a prática desses preceitos. Observando indivíduos e famílias que são instáveis e infelizes, veremos que muitos deles não praticam esses preceitos. Praticar esses preceitos é o melhor meio de restaurar a estabilidade no seio da família e na sociedade. Para muitas pessoas esses preceitos são fáceis de serem seguidos, para outros, muito difícil. É importante para essas pessoas juntar-se a outras e compartilhar suas experiências.
"Que todas as coisas boas fluam para você,
que todas as doenças desapareçam,
que os perigos não o alcance,
que você tenha uma vida longa e feliz".
Monge Zen Budista Getúlio Taigen
quinta-feira, 8 de abril de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
Você vai do que?
Oi nega!
O pai estava aqui e tentou escrever um mail completo, mas acabou apertando alguma tecla e enviou metade do texto pra vc.
Perguntou pq não nos veríamos em Veneza, que é mais perto de vcs, ou em Zermatt.
Fico com receio de nos vermos em Roma muito rápido, pq vamos fazer aquela batelada de museus. Me preocupa de não quererem nos acompanhar nessa maratona de arte (fiz o curso de história da arte só para isso). De qq forma, a nossa noite será regada a vinho e pães.
Me fale o que vcs preferem e fechamos.
Bjinhos
p
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
A evolução da corrupção
Mandato de despejo aos mandarins do mundo
"Fora tu,
reles
esnobe
plebeu
E fora tu, imperialista das sucatas
Charlatão da sinceridade
e tu, da juba socialista, e tu, qualquer outro
Ultimatum a todos eles
E a todos que sejam como eles
Todos!
Monte de tijolos com pretensões a casa
Inútil luxo, megalomania triunfante
E tu, Brasil, blague de Pedro Álvares Cabral
Que nem te queria descobrir
Ultimatum a vós que confundis o humano com o popular
Que confundis tudo
Vós, anarquistas deveras sinceros
Socialistas a invocar a sua qualidade de trabalhadores
Para quererem deixar de trabalhar
Sim, todos vós que representais o mundo
Homens altos
Passai por baixo do meu desprezo
Passai aristocratas de tanga de ouro
Passai Frouxos
Passai radicais do pouco
Quem acredita neles?
Mandem tudo isso para casa
Descascar batatas simbólicas
Fechem-me tudo isso a chave
E deitem a chave fora
Sufoco de ter só isso a minha volta
Deixem-me respirar
Abram todas as janelas
Abram mais janelas
Do que todas as janelas que há no mundo
Nenhuma idéia grande
Nenhuma corrente política
Que soe a uma idéia grão
E o mundo quer a inteligência nova
A sensibilidade nova
O mundo tem sede de que se crie
Porque aí está apodrecer a vida
Quando muito é estrume para o futuro
O que aí está não pode durar
Porque não é nada
Eu da raça dos navegadores
Afirmo que não pode durar
Eu da raça dos descobridores
Desprezo o que seja menos
Que descobrir um novo mundo
Proclamo isso bem alto
Braços erguidos
Fitando o Atlântico
E saudando abstractamente o infinito."
Álvaro de Campos, em 1917
Click na figura
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Descobriram a Pós- Mulher
O termo pode ser novo, mas a atitude tem lá seus anos de uma adolescente. Ao olhar para a nossa geração, falo nossa porque os 5 anos que podemos ter de diferença não interferem no diagnóstico, observo que já passamos da fase feminista, de querer provar que somos tão boas quanto os homens, que podemos ganhar igual, ter direitos iguais, de poder jogar futebol e dar uma coçadinha lá em baixo quando a maldita calcinha de renda resolve chamar sua atenção. Não, meninas, já passamos dessa fase. Repare.
Hoje, não precisamos provar nada à ninguém. Temos um firme propósito criado por nós mesmas, amigas que nos entendem, trabalho que nos sustentam e o mais importante dessa cadeia evolutiva: homens que nos levam para jantar, pagam a conta e ajudam em casa.
Pronto, isso sim é a pós-mulher. É só ir diante do espelho e olhar dentro de si. Claro que não podemos esquecer de nossos companheiros, esses estão na mais alta revolução num papel que começa a ser criado diante da sociedade influenciada por nós. Em resumo, os bichinhos devem estar mais perdidos que Roman Polanski.
Diante dessa constatação, em que sempre me intitulei em pós-mulher para o meu marido, para deixar claro a ele que trabalho pacas sim, sou independente em todos os sentidos, a qualquer momento posso pegar um ônibus e cair no meio da Chapada Diamantina. mas que preciso dele para me orientar, para ajudar a pagar as contas e ter um coração e um corpo só meu.
Na pesquisa da CUBOCC, encomendada pela AXE para entender as novas brasileiras, pude perceber claramente: meninas, descobriram a nossa face que há tempos mostramos sem vergonha para todos. E por favor, que não confundam esse comportamento com mulheres masculinizadas. Temos, sim, muito das sereias.
Mais no: http://skullnu.blogspot.com/2010/01/de-mulher-para-mulheris-retrato-de-uma.html
Ou veja esse pequeno trecho: "Para começar precisamos esclarecer uma coisa: há uma tendência comportamental que gere o comportamento do padrão mudança de ideias e escolhas. Seu nome é MulhÉris em Transição, pois descobrimos que esse comportamento emergente atinge com mais profundidade as mulheres. Estímulos externos de mídia, padrões de consumo, expectativas e uma situação de comportamento social em transição (dos padrões tradicionais para os modernos, estes ainda em negociação) explicam a força com que atinge esse público.
O que significa Éris nessa história? Éris é uma deusa mitológica da Discórdia, da Duvida, da Incerteza posta como provação. O que poderia ter um significado ruim, mal atribuído não é o que se passa nos tempos contemporâneos: a discórdia é justamente o poder da dúvida, da crítica, da possibilidade de se refletir e mudar seus caminhos de acordo com expectativas e interesses que essas mulheres enfrentam no dia-a-dia. Isso as marca de fato! A mulher contemporânea, que vive sob o signo de Éris é uma mulher que muda e desconfia, transita e escolhe, questiona o tradicional mas deseja manter as coisas que lhe faz bem, dá boas vindas ao moderno mas desconfia do que não parece bom para ela."
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Deus está querendo dizer alguma coisa, talvez para minha vida ter uma outra levada. Já faz uma semana que aonde eu vou toca reggae. Fui ao supermercado e estava tocando Gilberto Gil kaya n', liguei o som do carro e lá estava: beija flor que trouxe meu amor....Cheguei na agência e redemption song. Fico bem ligada nesses sinais da vida e já vou providenciar um fim de semana bem deitada na grama, de papo pro ar e olhinhos bem fechados, para sonhar bem alto.